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O delegado de Saúde de São Vicente, Elísio Silva, confirmou ontem, 25, que 70 pessoas estão a ser seguidas e de quarentena, no Mindelo, que neste momento não tem “nenhum caso suspeito” do novo coronavírus.

 

O delegado de Saúde de São Vicente, Elísio Silva, confirmou hoje que 70 pessoas estão a ser seguidas e de quarentena, no Mindelo, que neste momento não tem “nenhum caso suspeito” do novo coronavírus.

Em entrevista à Rádio de Cabo Verde (RCV), Elísio Silva assegurou que desse total de 70, 19 são provenientes da ilha de Boa Vista, 18 de Portugal, seis de Holanda, três de França, uma da Bélgica e duas de Alemanha, que se encontram-se assintomáticos, ou seja, sem sintomas, o que quer dizer que “não há nenhum caso suspeito” na ilha.

Algo, que, segundo o responsável máximo da saúde no concelho, mostra que o trabalho da delegacia “tem surtido efeito”.

“Antes do primeiro caso na Boa Vista, temos vindo a seguir pessoas, temos tido informação da população, que tem ajudado muito”, sublinhou.

De quarentena está também, conforme a mesma fonte, as tripulações de duas embarcações de combustíveis das operadoras, Enacol e Vivo Energy.

“Como são barcos para transporte de combustível, a tripulação está de quarentena, mas dentro dos barcos, somente passamos a informação que não podem entrar em contacto com os trabalhadores dos portos onde vão”, asseverou.

O delegado de Saúde aproveitou para chamar a atenção de empresas para a aplicação das medidas decretadas pelo Governo, uma vez, que à delegacia tem chegado “várias queixas” de trabalhadores quanto a falta de segurança e aglomeração de pessoas.

“Os que não estão a tomar medidas, colocam em risco a saúde dos funcionários, e ao colocar em risco os funcionários coloquem em risco a saúde dos cidadãos”, reiterou, apelando a medidas de higiene como lavar as mãos.

Elísio Silva disse também estarem a receber “centenas de chamadas” para a linha verde, 800 11 12, estando as pessoas a serem aconselhadas a ficarem em casa e evitar possíveis contaminações.

O ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, confirmou hoje mais um caso positivo do novo coronavírus, desta feita na cidade da Praia, que regista assim o primeiro caso da Covid-19.

Trata-se de um cidadão cabo-verdiano, de 43 anos, residente em Achada São Filipe, que chegou de França no dia 18 e que começou a apresentar um quadro respiratório com tosse e febre, tendo o resultado do exame sido positivo.

Com este, já são quatro os casos positivos de Covid-19 em Cabo Verde, sendo que os três primeiros foram registados na ilha da Boa Vista, todos em estrangeiros, com o registo de uma morte, um turista inglês, de 62 anos, que foi o primeiro caso confirmado no país, falecido na noite de segunda-feira, 23.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infectou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 18 mil morreram.

Depois de surgir na China, em Dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia, cujo epicentro é actualmente a Europa.

Em Cabo Verde, o Governo colocou a ilha da Boa Vista em quarentena até 04 de Abril, após a confirmação positiva do primeiro caso de Covid-19 registado.

O presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Arlindo Carvalho, apresentou à Inforpress o Plano de Contingência da Sociedade Nacional da Cruz Vermelha de Cabo Verde para Infecção Humana ao novo coronavírus, Covid-19, em caso de surto no arquipélago.

O presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Arlindo Carvalho, apresentou à Inforpress o Plano de Contingência da Sociedade Nacional da Cruz Vermelha de Cabo Verde para Infecção Humana ao novo coronavírus, Covid-19, em caso de surto no arquipélago.

 

O presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Arlindo Carvalho, apresentou à Inforpress o Plano de Contingência da Sociedade Nacional da Cruz Vermelha de Cabo Verde para Infecção Humana ao novo coronavírus, Covid-19, em caso de surto no arquipélago.

O documento enviado à Inforpress apresenta o Plano de Contingência (PC) da Sociedade Nacional da Cruz Vermelha de Cabo Verde (CVCV) para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (Covid-19) e define o nível de resposta e da estrutura de coordenação correspondente, a ser configurada em cada nível de resposta.

O plano é composto por três níveis de resposta, designadamente alerta, perigo iminente e emergência em saúde pública de âmbito nacional, sendo que o nível é baseado na avaliação do risco do novo coronavírus que pode ou não afectar Cabo Verde e o impacto na saúde pública. Plano

O projecto abarca questões consideradas importantes, nomeadamente a transmissão da doença, modo de transmissão, eficácia da transmissão entre reservatórios para humanos ou humano para humano, capacidade de sustentar o nível da comunidade e surtos.

Dá uma especial atenção, ainda, a demonstração da propagação geográfica nacional do Coronavírus entre humanos, animais, como a distribuição global das áreas afectadas, a proporção das grandes mobilidades e viagens de nacionais e estrangeiros entre as áreas afectadas e o arquipélago.

No registo consta que a gravidade clínica da doença varia de complicações graves, internamentos e mortes, vulnerabilidade da população, incluindo imunidade preexistente, grupos-alvo com maiores taxas de ataque ou maior risco de graves doenças.

Disponibilidade de medidas preventivas e possíveis tratamentos, e recomendações da Organização Mundial da Saúde e evidências científicas publicadas em revistas científicas constam ainda deste plano.

A Cruz Vermelha de Cabo Verde, segundo o seu responsável, está a concentrar os seus esforços nas áreas em que pode trazer, mais-valia de acordo com as suas competências, atribuições, orientações, e directrizes, em estrita obediência dos princípios fundamentais do Movimento Internacional Cruz Vermelha e Crescente Vermelho.

Lê-se no documento que “retraça uma rápida visão geral das principais ferramentas e directrizes que a Cruz Vermelha de Cabo Verde dispõe, e que os voluntários precisam ter conhecimento e estarem cientes para a sua aplicação na planificação e abordagens em matéria de comunicação, no quadro das operações de preparação e resposta à nova epidemia da coronavírus.

Cabo Verde conta neste momento com quatro casos positivos de Covid-19, sendo que os três primeiros foram registados na ilha da Boa Vista, todos em estrangeiros, com o registo de uma morte de um turista inglês, de 62 anos, que foi o primeiro caso confirmado de Covid-19 no país, falecido na noite de segunda-feira, 23.

O mais recente caso positivo foi testado na Cidade da Praia e divulgado hoje a um cidadão cabo-verdiano, de 43 anos, residente em Achada São Filipe, que chegou de França no dia 18 e que começou a apresentar um quadro respiratório com tosse e febre, tendo o resultado do exame para Covid-19 sido positivo.

Cabo Verde vai passar a partir da meia noite à situação de risco de calamidade, na Proteção Civil, face à pandemia de covid-19, avançando o encerramento de empresas públicas e a suspensão das ligações aéreas e marítimas interilhas de passageiros.

 Numa declaração ao país, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, anunciou o “reforço significativo” das medidas, até 17 de abril, numa altura em que o país regista quatro casos de covid-19 e um óbito, acrescentando que o Governo “é favorável” à declaração de situação de emergência a nível nacional, que está a ser ponderada pelo Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca.

 

Considerando a rápida prolefiração do COVID-19 com situação calamitosa em diversos países, com impacto mui assustador e reflexo preocupante em todos os sectores da vivência humana, o Governo de Cabo Verde, sentiu-se forçado a aprovar um Plano de Contingência Nacional (PCN) acompanhado de uma forte actividade formativa e de sensibilização, assim como rigorosas restrições na realização de eventos coletivos a fim de estancar a sua propagação e consequentemente a diminuição do risco de contágio.

E face à notícia veiculada, ontem, 19 do corrente mês de março, pelo Ministério da Saúde, confirmando o primeiro caso de contaminação importada de coronavirus de um cidadão estrangeiro, na ilha da Boavista, o Presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Dr. Alindo Carvalho, tendo em conta a missão humanitária desta instituição, em prol do alívio do sofrimento humano e da promoção do bem-estar social, determinou a suspensão temporária das reuniões do Conselho Superior e do Conselho Executivo da CVCV, ressalvando, no entanto, a possibilidade de reunirem em caso de necessidade extrema.

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